12 setembro 2006

ISSSL & ISSSB :Mais um erro do Governo .....Ministro Autoriza a Integração

Governo deu luz verde à integração do ISSS na Lusíada
Mariano Gago deu luz verde à integração do Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (ISSSL) na Fundação Minerva, entidade instituidora da Universidade Lusíada.Susana RepresasO processo decorria já há alguns meses e agora, a uma semana do arranque do ano lectivo, o ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior aprovou a transferência do ISSS para a Lusíada.
A direcção da Cooperativa de Ensino Superior de Desenvolvimento Social, Económico e Tecnológico (CESDET), entidade instituidora do ISSS, confirmou ao DE ter recebido a autorização de transferência por parte do ministério, faltando ainda a publicação em Diário da República. A direcção da CESDET, que esteve à frente de todo o processo, não quer para já fazer mais comentários, dizendo apenas que concorda com a decisão ministerial.
Apesar de haver a confirmação por parte de Mariano Gago, o grupo de cooperadores que desde o início do processo se opõe a esta integração garante que vai continuar a lutar contra a decisão, lamentando a decisão do ministro.Numa carta a enviar ao ministro, este grupo de professores critica “a saída de docentes qualificados, o desemprego de docentes e funcionários que não serão integrados no negócio Lusíada, a quebra de direitos adquiridos dos docentes e funcionários, uma vez que não está prevista nenhuma indemnização para a cessação de contratos assinados com a CESDET por tempo indeterminado” que agora passam a vigorar por um ano.
Além destas questões, os docentes mostram-se preocupados com o destino que será dado ao “capital cultural e científico do ISSSL”.Uma compra privada com historial de contestaçãoEm Maio de 2006 a Universidade Lusíada, e a Cooperativa de Ensino Superior de Desenvolvimento Social, Económico e Tecnológico (CESDET), entidade instituidora do Instituto de Serviço Social de Lisboa (ISSSL) apresentaram ao ministro do Ensino Superior uma proposta de integração.
O acordo previa que o ISSS, a escola de Lisboa e a de Beja fossem integradas na Universidade Lusíada, mantendo o estatuto de unidades orgânicas autónomas dentro da Lusíada. Porém, um grupo de cooperadores da entidade instituidora desta escola e o Sindicato de Professores da Grande Lisboa, opuseram-se desde logo a este acordo, avançando por isso com medidas legais para exigir a suspensão do protocolo. Além da providência cautelar, entregue ao tribunal, o grupo de professores que discorda da solução fez chegar ao ministro Mariano Gago uma petição. Este grupo de professores espera que se o Tribunal lhes der razão o negócio da transferência seja inviabilizado.

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